Tapioca Nordestina
- RIcardo W F Lauton
- 22 de jun. de 2015
- 2 min de leitura
Um prato hoje na moda, mas que faz parte da vida de todo brasileiro de origem nordestina ou nortista. A tapióca ou tapioca é o nome de uma iguaria tipicamente brasileira, de origem indígena e descoberta em Pernambuco, feita com a fécula extraída da mandioca, também conhecida como goma da tapioca, goma seca, polvilho e polvilho doce. Esta, ao ser espalhada em uma chapa ou frigideira aquecida, coagula-se e vira um tipo de panqueca ou crepe seco. Nossos antepassados comiam a bolachas de tapioca com peixe assado, eu aprendi a comer com manteiga de garrafa e no máximo com queijo, mas como a moda cria atrações extras, temos desde recheios doces até os recheios mais elaborados.
Usarei a receita que aprendi com minha mãe que também aprendeu com minha vó. Um jeito simples e que não mudou desde sua descoberta.
Para a receita vamos precisar:

Polvilho doce – 500 gramas. Não preciso nem falar que existe a venda em qualquer mercado.
Sal – 1 colher rasa.
Agua – no máximo 100 ml para hidratar a massa.
Para os Recheios:
Manteiga de garrafa – 1 garrafa, (brincadeira).
Margarina.
Beijinho – 1 lata de beijinho pronta. (Não é minha praia fazer doces, então o recheio doce vai ser industrializado mesmo).
Queijo – vou utilizar queijo prato, mas queijo coalho fica muito bom tambem.
Agora vou colocar na vitrola um disco que tem tudo a ver com a comida de hoje. Faz parte de nossa cultura e é muito bom, falo dos “Novos Baianos”. Um conjunto musical brasileiro, nascido na Bahia, ativo em seu auge entre os anos de 1969 e 1979. Eles marcaram a música popular brasileira e até o rock brasileiro dos anos 70, utilizando-se de vários ritmos musicais brasileiros que vão de bossa nova, frevo, baião, choro, afoxé ao rock n' roll. Os caras eram muito loucos, em pleno regime militar os caras viviam em uma comunidade quase que anarquista.
A voz aguda e nova de Baby e a guitarra de Pepeu faz essa musica ser a melhor deles em minha opinião.
E o clássico dos clássicos do grupo, “Preta pretinha”.
Seguindo com o preparo
Primeira coisa a fazer é hidratar o polvilho. Em uma vasilha misture o sal e aos pouco acrescente a agua até ter uma consistência levemente úmida. Não existe dificuldade, apenas goteje a agua e mexa com calma. Passe o pó por uma peneira fina para deixar uniforme.
Agora aqueça uma frigideira de 20 cm, outras medidas também darão certo, porem eu fiz com discos de 20 centímetros e as bordas ficaram uniformes.
Com a frigideira aquecida coloque no centro aproximadamente 4 colheres do polvilho preparado. Se você tiver pratica você pode espalhar com a mão mesmo o recheio desde que fique uniforme, senão sugiro uma espátula.
Bastam 30 a 40 segundos de cada lado deixara as bolachas prontas, mas o olho é o melhor relógio nesse caso, ficou sequinha e assada, significa que ficou pronto.
Imediatamente após tirar do fogo recheie com o que melhor agradar e enrole.
Apresentação da maravilha.
Esse prato dispensa apresentações, basta por no centro da mesa e todos em volta.
Para acompanhar vale desde café preto, chá quente ou gelado, ou o que achar melhor.
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